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SAULO COELHO
DEPOIMENTOS 25-01-2019

Depois de enfrentar a resistência interna em escrever meu próprio depoimento, resolvi superar esse receio para contar um pouco da minha história e da minha preparação.
O Direito começou em um segundo capítulo na minha vida profissional. O primeiro se iniciou com a Engenharia. Graduei em Engenharia de Computação em 2006 e trabalhei por aproximadamente dois anos nessa área. Depois, em 2008, fiz especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e comecei a conciliar minha então atividade de Operador de Redes de uma empresa pública com a de Perito Judicial da Justiça do Trabalho. Em meio às perícias que realizava à época, fui me aproximando cada vez mais da área jurídica. Foi então que, ainda em 2008, comecei a cursar Direito. Ao fim do primeiro período do curso, assumi o cargo de Assistente Legislativo da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, referente a um concurso que havia feito ainda em 2006, durante a graduação em Engenharia (cargo que ainda exerço). Como já tinha contato com a área trabalhista, o meu foco foi, desde o início, o concurso da Magistratura do Trabalho, embora achasse que isso era sonhar alto demais. Condensei o curso de Direito em três anos e meio (o que não recomendo. Era muito corrido pra mim, pois estudava pela manhã e à noite e trabalhava à tarde). Devido a isso, parei de fazer perícias. Em 2012, já formado, resolvi abrir um escritório com um amigo para advogar, mas durou apenas um ano, quando resolvemos parar para seguir a vida de concurso. Embora em 2012 eu já tivesse feito uma prova para o concurso da Magistratura (TRT 2), eu não havia estudado nada. Fui só pra ver como era. Foi em 2013 que efetivamente vesti a camisa de candidato ao cargo de Juiz do Trabalho. A partir de então comecei a fazer praticamente todas as provas Brasil afora. No início é muito importante ter uma base bem sólida das chamadas “matérias eixo” do concurso (Trabalho, Processo do Trabalho, Civil, Processo Civil, Administrativo e Constitucional). Quando essa base estiver bem sedimentada, não há como escapar daquelas matérias ditas secundárias (Empresarial, Internacional, Penal, Previdenciário…), mas, que, sem elas, a aprovação na primeira fase é muito difícil. Junto com esse estudo mais teórico e doutrinário eu conciliava o estudo de lei seca. Como ainda precisaria dos três anos de prática jurídica, eu também fazia concursos para AJAJ e OJAF, tornando esse estudo de lei seca essencial. Fui aprovado em alguns concursos de analista, mas nunca fui chamado em nenhum deles (por um lado foi bom, pois talvez eu encerrasse minha carreira de concursos caso fosse nomeado). Em 2014 fui aprovado na primeira fase do concurso do TRT23 e foi quando tive a sensação de que passar em um concurso tão concorrido e tão sonhado era possível, mas acabei ficando na segunda fase, com a nota 4,6. A partir de então, comecei a lograr êxito nas primeiras fases, mas sempre ficava na discursiva. Comecei a fazer um curso de discursivas e de sentença com o professor e amigo @clebersales e foi aí que comecei a me inteirar mais do tipo de abordagem da prova. Junto a isso, e a convite da grande amiga @jumontalvaooo, entrei para um grupo de correção de questões discursivas e de sentença, formado só por candidatos. Nós respondíamos as questões da rodada semanal e fazíamos rodízio para a correção uns dos outros. Foi bastante produtivo para mim e cresci muito nessa época. Sou muito grato a todos eles (hoje, grandes amigos. Alguns deles de concurso, inclusive!!). Fui percebendo que a prova discursiva era o meu ponto fraco. A abrangência da prova é muito grande e a abordagem dos temas é muito aprofundada. Eu reprovei muito em segunda fase, muito mesmo (parei de contar com o tempo...rs).


Em 2015, finalmente consegui ser aprovado na segunda fase do concurso do TRT8, mas fiquei na sentença. Voltei a reprovar em algumas segundas fases. Tornei a fazer acompanhamento voltado para essa fase, agora com o professor @fabianocoelhodesouza. Essa preparação foi essencial para eu ter uma visão jurisprudencial atualizada acerca dos temas trabalhistas em destaque no cenário atual. No Concurso Unificado, ao ficar sabendo que tinha passado na primeira fase, não me animei tanto porque achei que seria mais uma segunda fase de reprovação. Ao ver a prova então, quase não voltei no dia seguinte para fazer a sentença. Por falar nisso, como muitos concursos condensavam a realização da prova discursiva e de sentença no mesmo fim de semana, o treino de sentença era imprescindível. Lembro que demorei uma semana para terminar minha primeira sentença (e era difícil entender o que estava escrito, pela quantidade de rasura...rs). Cheguei a pensar que era impossível terminar no tempo da prova. Insisti nos treinos e as próximas levaram dois dias para serem concluídas (otimização de tempo considerável...rs). Após, “apenas” 8 horas. Depois, comecei a concluir perto do tempo da prova e, a partir de então, tive que manter os treinos para não perder o ritmo. Mas, sentença não tem muitas opções: aprende a fazer fazendo. O corpo precisa se acostumar com a escrita rápida e com a forma do texto. Então, é fazer sentença até dar calo no dedo. Eu fazia pelo menos uma ou duas por semana. Neste concurso, quando me perguntavam como eu tinha saído na prova de sentença, eu falava “eu concluí, mas não gostei da minha prova”. Ao sair da prova, conversando com amigos, vi que tinha esquecido de arbitrar honorários periciais para o engenheiro que havia feito a perícia (parece brincadeira)!! Pensei que, se até os honorários periciais eu havia esquecido, imagina o que ficou sem apreciar rsrs.


Felizmente, consegui ser aprovado na discursiva e, para minha surpresa, também fui aprovado na prova de sentença. Aí veio o desespero de estar na prova oral. A ficha não caía. Antes de me organizar para o estudo dessa fase, fui providenciar minhas certidões de prática jurídica. Comprovei a prática com a atividade de advogado e recomendo aos que assim também farão que organizem os processos nos quais atuam para facilitar na hora de obter as certidões. Foram quase duas semanas para deixar tudo OK. Para a prova oral falei com o grande amigo @luquinhafc_88 para me auxiliar, pois ele já tinha sido aprovado no concurso em 2016. Ele me ajudou muito nessa fase, sobretudo com conselhos e dicas, exceto a de treinar em frente ao espelho (porque minha feição não ajuda kkkkkk). Eu, o Lucas e o @benonibneto dividíamos albergue durante as provas para economizar grana (histórias para um outro post ...rs). Foi então que o Lucas me apresentou o @kapacurso , que, junto com @alice_aleite, @gacavelt e @karla_almada, me auxiliaram muito nessa preparação. Além dos simulados extremamente produtivos que fizemos, todos eles foram me mostrando que a aprovação era possível e que eu era capaz de consegui-la. A equipe é tão especial que acabamos nos tornando amigos mesmo após a prova. Lucas também foi responsável por me apresentar o @ale.piovesan , outro amigo que ganhei com o concurso. Alexandre me acompanhou durante toda a jornada da prova oral e os simulados que fizemos foram imprescindíveis para eu obter a postura necessária e apurar o conhecimento para a prova. Também fiz simulados com @senhoritalavoro, Dr. Cleber e Dr. Fabiano, que me ajudaram bastante nessa caminhada! Nas 24 horas, contei com ao auxílio de um grupo de amigos que me ajudou muito na pesquisa de materiais e fornecimento de resumos. Sem eles eu não teria conseguido vencer meu ponto no prazo necessário. Muito obrigado a cada um de vocês, em especial à @guttagomes, que me acompanhou na véspera da prova.


Ao entrar no auditório para fazer a prova, passa um filme na nossa cabeça. Todos os anos de dedicação e estudo são colocados naquela arguição. A gente gagueja, a boca seca, as mãos ficam frias, mas precisamos seguir em frente! Deu certo! Estar na sessão de divulgação do resultado da prova oral foi uma sensação indescritível, algo que guardarei para o resto da minha vida. Por tudo isso, agradeço a Deus, a todos os meus familiares, aos amigos e a todos os que, de alguma forma, estiveram envolvidos nessa caminhada!!


 


SAULO COELHOR APROVADO NO I CONCURSO MAGIS TRABALHISTA UNIFICADO


 

p.s. Sobre professor e amigo Lucas Cordeiro Nos conhecemos pelos albergues da vida, de mochila nas costas e vade mecum na mão. Ambos com restrições orçamentárias para custear as viagens, íamos rachando diárias de hospedagem e pizza para conseguirmos fazer todos os concursos que queríamos. Quando o concurso foi na sua cidade, você e sua família me receberam de braços abertos. Mesmo depois de passar não mediu esforços para me ajudar a conseguir meu objetivo...me ajudou a custear alguns cursos, foi meu professor na preparação para a prova oral, me levou para assistir audiências ao seu lado...enfim, me mostrou o caminho! O concurso não nos proporciona apenas a alegria da aprovação. Com ele, a vida te dá amizades para toda a vida! Valeu por tudo, brother!! 


 


 






 


 




 
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